Mostrando postagens com marcador Carreira. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Carreira. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 7 de junho de 2011

Com quem você aprendeu a amarrar o seu sapato?

Já pensou nisto?

Para algumas pessoas já fiz esta pergunta e a resposta é sempre a mesma:
Sei lá, acho que com a minha mãe, ou meu pai!
E a resposta vem sempre seguida de uma pergunta?
Mas porquê você pergunta isto??
A minha resposta é sempre a mesma:
Você pode não saber, ou nem se lembrar, mas é certo que amarra os seus sapatos.
Normalmente quando pergunto isto quero relacionar este tema aos padrões de comportamento.
Não sabemos de onde ele vem, mas o fato é que ele atua.
Se pudermos saber a origem, tudo fica mais fácil.
E é muito comum que na maioria das vezes, assim como o ato de amarrar os sapatos que um padrão se instale na infância.
Por isto é sempre muito bom olharmos para a nossa familia, e para os nosso primeiros anos de vida.
Não que as respostas estejam todas lá, pois claro não podemos correr o risco de generalizarmos nada.
Mas é comum que encontremos respostas para alguns padrões.

Muito dos nossos medos e inseguranças nascem nesta fase e permanecem atuando durante toda nossa vida.

Tem um filme que eu gosto muito e indico a muitas pessoas para que possam refletir sobre isto:
Duas vidas (The Kid)- 2000 - Disney
Ele continua sempre atual... assista, ele pode ser bem enriquecedor...
Há, e da próxima vez que você for amarrar o seu calçado... reflita sobre isto.
José Carlos Froes

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Os registros estão lá...

Acredito que este artigo possa exemplificar melhor o que disse no ultimo, sobre onde os caminhos do desenvolvimento profissional e pessoal se cruzam. E para isto quero utilizar uma das ultimas edições da Veja, que fala sobre o funcionamento da memória.
De inicio quero me valer de uma metáfora. Imagine um computador pessoal, quando ele é comprado tudo está praticamente virgem, sim praticamente pois para que ele funcione adequadamente alguns testes já vem feitos de fabrica. E no momento em que o adquirimos ai sim nós o personalizamos com os programas que nos são mais importantes porém há algo que é comum a todos o sistema operacional. Todos nós nascemos também com um sistema operacional capaz de executar uma série de operações sem que necessariamente se receba um comando para isto.
Assim nos comportamos também, nosso corpo não precisa de comando para equalizar a temperatura do corpo, tampouco para que lhe diga em quais momentos deve respirar ou piscar os olhos para lubrifica-los e uma serie de outras ações como fazer as trocas necessárias no momento da respiração, ou mesmo quando segregamos algum tipo de hormônio. Certo que alguns podemos controlar, mas normalmente estas ações e movimentos acontecem de forma automática. Assim como um computador então estamos prontos para operações complexas, o hardware (equipamento) e o software básico (sistema operacional) se encontram prontos, basta apenas começar a instalar os demais softwares (programas). Programas para os mais variados fins. E na medida que eles são instalados o computador vai se diferenciando dos demais.
Duvido que encontremos um computador exatamente igual ao outro, tanto em programas quanto em arquivos. E são estes programas e arquivos que além de diferencia-lo farão também com que o seu desempenho seja melhor ou pior se comparado a outros.
Assim também acontece conosco em relação ao conhecimento que retemos e a forma como o aplicamos, isto pensado no caso dos programas. Se os programas são originais o desempenho é um se são piratas o desempenho é outro, da mesma forma conosco, se aquilo que apreendemos foi bem elaborado, um desempenho se mal, outro.
Se faltaram arquivos o programa pode travar o funcionamento do micro, conosco não é diferente, que já não travou algum dia?. No caso dos arquivos podemos fazer uma analogia diferente. Dependendo do arquivo ele pode melhorar o desempenho de outros, ou danifica-los, assim como o computador nós desenvolvemos uma forma de funcionamento.
Os relacionamentos são como chaves com as quais podemos abrir ou fechar o mundo a nossa volta. E como a memória pode interferir neste processo?. Desde o momento da concepção nós registramos os acontecimentos que permeiam a nossa vida. Uns terão um impacto maior que os outros e a forma como este impacto irá atuar na nossa vida dependerá exclusivamente da carga emocional que o acompanhará.
Um exemplo simples, no caso do relacionamento de casal que podemos transferir para o ambiente de trabalho:
Imagine um homem ou uma mulher que tenha tido muitos relacionamentos (dezenas, centenas... sabe-se lá) e o outro com poucos relacionamentos ou quase nenhum, quais as chances deste em relação ao outro?. Pequenas ou quase nenhuma.
Sim pois é como se já viéssemos com uma enciclopédia de possibilidades e o outro com apenas um livrinho. Transfira isto para o ambiente de trabalho, alguém que já tenha tido dezenas de chefes ou supervisores e que receba alguém que venha com novas idéias, esta será sem dúvida uma tarefa muito árdua para quem esta chegando, pois terá de provar algo o tempo todo.
E se imaginássemos um caso de alguém que sofreu um trauma muito grande no passado, não importando qual seja, e que neste momento se encontra numa situação semelhante, o que pode acontecer... Que ele reaja da forma como está acostumado. E se a forma não for a mais adequada para a situação, isto certamente causará um impacto no outro e na pessoa novamente.
Num próximo artigo trarei mais sobre isto mas por hora podemos refletir sobre como o desenvolvimento pessoal é importante para o desenvolvimento pessoal.
Até o próximo.
J. Carlos Froes