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quinta-feira, 30 de junho de 2011

Um quinhão ou um milhão?

As vezes fico pensando de que forma as pessoas se avaliam, o quanto as vezes se deixam levar pelos mascates da vida, que oferecem um quinhão naquilo que vale um milhão.
A metáfora que quero compartilhar fala sobre isto.. o valor que nos é dado.
Que seja de bom proveito.
José Carlos Froes



O Anel

Venho aqui, professor, porque me sinto tão pouca coisa, que não tenho forças para fazer nada. Dizem-me que não sirvo para nada, que não faço nada bem, que sou lerdo e muito idiota. Como posso melhorar? O que posso fazer para que me valorizem mais?
O professor sem olhá-lo, disse:
- Sinto muito meu jovem, mas não posso te ajudar, devo primeiro resolver meu próprio problema. Talvez depois.
E fazendo uma pausa falou:
- Se você me ajudasse, eu poderia resolver este problema com mais rapidez e depois talvez possa te ajudar.
- C...Claro, professor - gaguejou o jovem. Mas se sentiu outra vez desvalorizado e hesitou em ajudar seu professor.
O professor tirou um anel que usava no dedo pequeno e deu ao garoto e disse:
- Monte no cavalo e vá até o mercado. Devo vender esse anel porque tenho que pagar uma dívida. É preciso que obtenhas pelo anel o máximo possível, mas não aceite menos que uma moeda de ouro. Vá e volte com a moeda o mais rápido possível.
O jovem pegou o anel e partiu. Mal chegou ao mercado começou a oferecer o anel aos mercadores. Eles olhavam com algum interesse, até quando o jovem dizia o quanto pretendia pelo anel. Quando o jovem mencionava uma moeda de ouro, alguns riam, outros saiam sem ao menos olhar para ele.
Só um velhinho foi amável a ponto de explicar que uma moeda de ouro era muito valiosa para comprar um anel.Tentando ajudar o jovem, chegaram a oferecer uma moeda de prata e uma xícara de cobre, mas o jovem seguia as instruções de não aceitar menos que uma moeda de ouro e recusava as ofertas.
Depois de oferecer a jóia a todos que passaram pelo mercado, abatido pelo fracasso montou no cavalo e voltou. O jovem desejou ter uma moeda de ouro para que ele mesmo pudesse comprar o anel, assim livrando a preocupação de seu professor e assim podendo receber ajuda e conselhos.
Entrou na casa e disse:
- Professor, sinto muito, mas foi impossível conseguir o que me pediu. Talvez pudesse conseguir 2 ou 3 moedas de prata, mas não acho que se possa enganar ninguém sobre o valor do anel.
- Importante, meu jovem - contestou o professor sorridente - devemos saber primeiro o valor do anel. Volte a montar no cavalo e vá até o joalheiro.
Quem melhor para saber o valor exato do anel? Diga que quer vender o anel e pergunte quanto ele te dá por ele. Mas não importa o quanto ele te ofereça, não o venda. Volte aqui com meu anel.
O jovem foi até o joalheiro e lhe deu o anel para examinar. O joalheiro examinou o anel com uma lupa, pesou o anel e disse:
- Diga ao seu professor, se ele quer vender agora, que não posso dar mais que 58 moedas de ouro pelo anel.
- 58 MOEDAS DE OURO!!! - exclamou o jovem.
- Sim, replicou o joalheiro, eu sei que com tempo eu poderia oferecer cerca de 70 moedas, mas se a venda é urgente...
O jovem correu emocionado até a casa do professor para contar o que ocorreu.
- Senta - disse o professor. E depois de ouvir tudo que o jovem lhe contou disse:
- Você é como esse anel, uma jóia valiosa e única. E que só pode ser avaliada por um expert. Pensava que qualquer um poderia descobrir o seu verdadeiro valor??? E dizendo isso voltou a colocar o anel no dedo.
- Todos somos como esta jóia. Valiosos e únicos e andamos por todos os mercados da vida pretendendo que pessoas inexperientes nos valorizem.

"Ninguém pode te fazer sentir inferior sem seu consentimento."

Autor desconhecido

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Pedra sobre pedra

Fazer a diferença...
Já ouvimos várias vezes esta frase, mas nem sempre nos damos conta de como podemos fazer a tal diferença.


Talvez uma das grandes dificuldades do ser humano seja a de perceber que para isto não precisamos de algo enorme.


As vezes ficamos pensando em algo grande e desta forma colocamos sem que percebamos uma série de impecilhos neste sentido.


Assim comparo as conquistas; você já percebeu que a grande maioria das pessoas fica pensando apenas nas grandes conquistas e se esquece de que na verdade a maior conquista de todas é apenas um conjunto de pequenas conquistas.

A muralha da China ou a Grande Muralha foi construida durante o período imperial e é considerada uma das novas sete maravilhas do mundo.


Calcula-se que mais de um milhão de homens tenham colaborado na sua construção e que a quantidade de material absorvido fosse suficiente para erguer mais de 120 pirâmides como a de Queóps.

E como alguém pode chegar a uma construção tão gigantesca?
A resposta:
Depositando uma pedra sobre a
outra...

Fico pensando em quantas vezes deixamos de valorizar as pequenas conquistas e pequenas ações e assim acabamos por menosprezar o que de bom estamos construindo.


Uma construção se dá a partir de pequenos movimentos, e as pequenas partes são aquelas que constituem o todo.

Se deixamos de valorizar o pequeno que estimativa teremos do grande?


Nas ações em nada isto é diferente, as vezes deixamos de valorizar pequenas ações e ficamos pensando nas grandes.


E o que são as grandes se não um conjunto de pequenas ações.

Então a pergunta que pode nortear uma forma de agir em relação ao mundo do qual fazemos parte é sempre:

Qual a pequena ação que posso fazer hoje que pode fazer a diferença?


As vezes um sorriso, uma palavra, um aceno...

Não importa o tamanho, importa mas o ato em si...


O ato em si pode mudar tudo.


Mesmo que em algum momento nos venha a dúvida em relação à uma pequena ação, ainda assim ela valerá a pena.

Você já leu em algum lugar que uma ação vale mais do que mil palavras e lá no fundo nós sabemos o quanto esta afirmação é verdadeira.


Portanto podemos tomar isto como um exercicio, e assim medirmos como é fazer diferença.


Desta forma faça a diferença sempre...

Há e este exercicio é pessoal e intransferível.


E saber que no final, além de fazer bem para a nossa alma, o todo se beneficia..


Experimente prestar atenção e se desafia a fazer a diferença...


Faça um exercicio assim hoje...
Um telefone, um sorriso, um aceno, uma palavra... lá dentro nós sabemos o que pode ser feito...
Uma construção... para um mundo melhor... pedra sobre pedra...


Boa construção...

José Carlos Froes

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Que bom que eu sei....

Se o castor soubesse...
Os castores são bichinhos muito interessantes...
Tem um jeito todo especial de cuidar da sua família e proteger a sua prole.
Seus filhotes nascem cegos e, portanto necessitam de cuidados muito maiores no inicio... Na maior parte das vezes a mãe os carrega na boca de um lado para o outro.
A vida do Castor esta intimamente ligada ao rio... Eles têm uma relação extremamente estreita, simbiótica como o rio.
É do rio que eles retiram seu alimento, sua alimentação e segurança vem dai.

Mas muito especiais os castores permanecem lutando uma vida inteira contra a força do rio.
Com muito esforço constroem suas barragens, e elas devem ser fortes para conter a força do rio, e no remanso que se forma após o dique ficam suas tocas.
Eles as protegem com a lama do rio de forma a criarem tocas seguras. E quando ele olha para a sua toca certamente pensa
“ Ela pode ser segura o quanto for mas se o dique não for forte...”

Constroem e dão permanente manutenção à barragem.. pois se a barragem não for forte, sua casa cai.
Uma coisa que o castor se esquece é da força do rio.
O rio é forte e muito, e sua força vem de longe.

A força do rio é antiga, bem mais antiga que a vontade do castor.
Ele briga com esta força, quando poderia se entrega a ela.
Os castores vivem num constante desafio com o rio... e talvez um dia ele possa se entregar a esta força.. e seguir o rumo natural.
Se você perguntar ao castor quando ele se decidira ele certamente dirá que é difícil.
A força de um se sobrepõe ao outro... e um dia talvez ao se entregar a esta força não haverá necessidade de barrá-la, podendo usufruir melhor...
Ele poderia muito bem se entregar a esta força e descer a favor da correnteza, e certamente ele enfrentaria muitas dificuldades, mas haveria um momento onde tudo ficaria muito mais leve.
Em todo rio sempre há um remanso, um lugar para onde a força da correnteza nos direciona a um remanso.

Neste remanso há descanso, paz e com certeza lá, neste remanso nesta paz um ponto onde a existência é mais leve, mais fácil.
Há se o castor soubesse...
Assim permanecemos muitas vezes, numa luta incessante, sem que olhemos para esta força que vem de longe.

Como na historia do castor uma força que vem da infância, ou da família, e que muitas vezes insistimos numa luta desigual sem a coragem de nos entregarmos ao movimento.

Difícil as vezes se entregar a esta força e caminhar com ela.
Uma força que nos direciona para um remanso, para um lugar de paz.
As vezes declaramos que não é o momento. Ainda não.

E ficamos assim nesta luta desigual e vivendo em meio a uma grande ilusão.

Sim uma ilusão que funciona como todo mecanismo de defesa, teoricamente nos afastando, mas na realidade nos jogando o tempo todo em direção a algo.

Um exemplo disto:
Siga este comando – Não pense num elefante. Não pense num elefante. Este não é o momento de pensar em um elefante. Pense em qualquer coisa menos num elefante.

Pronto... Temos agora instalado em nossa mente um lindo elefante.... cheio de vida e forte....

Assim com as coisas que dizemos – Ainda não quero olhar para isto! Ainda não é o momento de olhar para isto....

Lembre-se de nosso ultimo texto sobre os ursos....

Entrar em algo... entregar-se à esta força... olhar... vivenciar... e ai sim... sair e aproveitar....

O movimento do crescimento... a coragem de seguir esta força... se entregar a esta força... caminhar com ela apesar de entender o quanto ela pode nos custar.

Os castores não sabem, mas que bom que nós sabemos...
Ao final um remanso, a paz e a leveza.
Deixe o seu comentário....
J. Carlos Froes

sexta-feira, 19 de março de 2010

Leader Training - Trabalhando as memórias e emoções...

Memórias e Emoções no Leader Training - Um programa de autodesenvolvimento
Em um dos posts na série sobre mudanças, discutimos como as memórias interferem diretamente no comportamento do indivíduo.

Em mecânica estudamos algo que chamamos de caminho preferencial, um caminho que ofereça a menor resistência.

Podemos utilizar isto como um ponto de partida para algo.

Nossas memórias agem diretamente sobre os caminhos preferenciais em nosso cérebro, ou seja toda vez que algo acontece e que se aproxima de uma referencia vivida ou sentida a ação é a mesma já conhecida.

O comportamento suas preferências e características determinantes para a formação da sua personalidade não nascem de algo criado ou inventado.

Nascem de algo que foi sentido ou vivido. A forma como sentimos e ou vivemos algo pode ser determinante e logicamente a compreensão de algo tem a ver também com a nossa experiência bem como aquilo que determinamos chamar de vivencia.

Vivencia seria um conjunto de pensamentos, sentimentos e sensações que de alguma forma se encontram agrupados e organizados em um determinado período de nossas vidas.

Logicamente que a compreensão, ligada a experiência ou a vivencia tem a ver também com o momento de vida que atravessamos.

Não podemos esperar que uma criança reaja a um fato da mesma forma que um adulto, sendo assim no momento em que um trauma ou evento equivalente aconteçe sua chamada compreensão se determinará de uma maneira bem distinta.

O que que quero dizer com isto fundo, é que aquilo que causa um trauma terá uma compreensão diferente em cada fase da vida.

Sendo assim quando trabalhamos com um evento traumático aquilo que determinará sua intensidade é a carga emocional que é colocada sobre o evento.

Esta carga emocional eventualmente pode ou não gerar padrões de comportamento nocivos à pessoa, dependendo da forma como ela trabalha a questão.

Sendo assim podemos deslocar um evento traumático através do tempo utilizando desta compreensão, visto que para esta vivência o tempo pouco importa.

A ação do tempo sobre a memória vem sendo estudada desde a época de Breuer e Freud:
A desproporção entre a duração de muitos anos do sintoma histérico e a ocorrência isolada que o provocou, é o que estamos invariavelmente habituados a encontrar em neuroses traumáticas. Com grande freqüência, é algum fato da infância que estabelece um sintoma mais ou menos
grave que persiste durante os anos que se seguem.
(Breuer, J. & Freud, Sobre os mecanismos psíquicos dos fenômenos histéricos: comunicação preliminar, 1893, p.44.)

Se tomarmos as ultimas pesquisas sobre a memória percebemos que elas são arquivadas através dos sentimentos.

O conjunto pensamento, sentimento e sensações se torna então algo como um registro holográfico através do qual podemos fazer uma leitura do todo através de um fragmento.

Desta maneira ao trabalharmos com um fragmento deste registro há a possibilidade de se ressignificar o evento segundo a vivencia do agora, ou seja, algo do passado pode ter um novo significado a partir deste trabalho.

Um novo olhar sobre algo sempre abre uma nova possibilidade, e isto que vivencia o LT pode dar como um tetemunho.

Não do que ouviu, mas do que viveu.... e o que foi possível através disto.

Agora quero pedir algo, que tal um registro vivo seu... deixe um comentário... ele será muito bem vindo, por mim e pelos outros que acompanham este blog.

J. Carlos Froes

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Os registros estão lá...

Acredito que este artigo possa exemplificar melhor o que disse no ultimo, sobre onde os caminhos do desenvolvimento profissional e pessoal se cruzam. E para isto quero utilizar uma das ultimas edições da Veja, que fala sobre o funcionamento da memória.
De inicio quero me valer de uma metáfora. Imagine um computador pessoal, quando ele é comprado tudo está praticamente virgem, sim praticamente pois para que ele funcione adequadamente alguns testes já vem feitos de fabrica. E no momento em que o adquirimos ai sim nós o personalizamos com os programas que nos são mais importantes porém há algo que é comum a todos o sistema operacional. Todos nós nascemos também com um sistema operacional capaz de executar uma série de operações sem que necessariamente se receba um comando para isto.
Assim nos comportamos também, nosso corpo não precisa de comando para equalizar a temperatura do corpo, tampouco para que lhe diga em quais momentos deve respirar ou piscar os olhos para lubrifica-los e uma serie de outras ações como fazer as trocas necessárias no momento da respiração, ou mesmo quando segregamos algum tipo de hormônio. Certo que alguns podemos controlar, mas normalmente estas ações e movimentos acontecem de forma automática. Assim como um computador então estamos prontos para operações complexas, o hardware (equipamento) e o software básico (sistema operacional) se encontram prontos, basta apenas começar a instalar os demais softwares (programas). Programas para os mais variados fins. E na medida que eles são instalados o computador vai se diferenciando dos demais.
Duvido que encontremos um computador exatamente igual ao outro, tanto em programas quanto em arquivos. E são estes programas e arquivos que além de diferencia-lo farão também com que o seu desempenho seja melhor ou pior se comparado a outros.
Assim também acontece conosco em relação ao conhecimento que retemos e a forma como o aplicamos, isto pensado no caso dos programas. Se os programas são originais o desempenho é um se são piratas o desempenho é outro, da mesma forma conosco, se aquilo que apreendemos foi bem elaborado, um desempenho se mal, outro.
Se faltaram arquivos o programa pode travar o funcionamento do micro, conosco não é diferente, que já não travou algum dia?. No caso dos arquivos podemos fazer uma analogia diferente. Dependendo do arquivo ele pode melhorar o desempenho de outros, ou danifica-los, assim como o computador nós desenvolvemos uma forma de funcionamento.
Os relacionamentos são como chaves com as quais podemos abrir ou fechar o mundo a nossa volta. E como a memória pode interferir neste processo?. Desde o momento da concepção nós registramos os acontecimentos que permeiam a nossa vida. Uns terão um impacto maior que os outros e a forma como este impacto irá atuar na nossa vida dependerá exclusivamente da carga emocional que o acompanhará.
Um exemplo simples, no caso do relacionamento de casal que podemos transferir para o ambiente de trabalho:
Imagine um homem ou uma mulher que tenha tido muitos relacionamentos (dezenas, centenas... sabe-se lá) e o outro com poucos relacionamentos ou quase nenhum, quais as chances deste em relação ao outro?. Pequenas ou quase nenhuma.
Sim pois é como se já viéssemos com uma enciclopédia de possibilidades e o outro com apenas um livrinho. Transfira isto para o ambiente de trabalho, alguém que já tenha tido dezenas de chefes ou supervisores e que receba alguém que venha com novas idéias, esta será sem dúvida uma tarefa muito árdua para quem esta chegando, pois terá de provar algo o tempo todo.
E se imaginássemos um caso de alguém que sofreu um trauma muito grande no passado, não importando qual seja, e que neste momento se encontra numa situação semelhante, o que pode acontecer... Que ele reaja da forma como está acostumado. E se a forma não for a mais adequada para a situação, isto certamente causará um impacto no outro e na pessoa novamente.
Num próximo artigo trarei mais sobre isto mas por hora podemos refletir sobre como o desenvolvimento pessoal é importante para o desenvolvimento pessoal.
Até o próximo.
J. Carlos Froes