Em um dos posts na série sobre mudanças, discutimos como as memórias interferem diretamente no comportamento do indivíduo.
Em mecânica estudamos algo que chamamos de caminho preferencial, um caminho que ofereça a menor resistência.
Podemos utilizar isto como um ponto de partida para algo.
Nossas memórias agem diretamente sobre os caminhos preferenciais em nosso cérebro, ou seja toda vez que algo acontece e que se aproxima de uma referencia vivida ou sentida a ação é a mesma já conhecida.
O comportamento suas preferências e características determinantes para a formação da sua personalidade não nascem de algo criado ou inventado.
Nascem de algo que foi sentido ou vivido. A forma como sentimos e ou vivemos algo pode ser determinante e logicamente a compreensão de algo tem a ver também com a nossa experiência bem como aquilo que determinamos chamar de vivencia.
Vivencia seria um conjunto de pensamentos, sentimentos e sensações que de alguma forma se encontram agrupados e organizados em um determinado período de nossas vidas.
Logicamente que a compreensão, ligada a experiência ou a vivencia tem a ver também com o momento de vida que atravessamos.
Não podemos esperar que uma criança reaja a um fato da mesma forma que um adulto, sendo assim no momento em que um trauma ou evento equivalente aconteçe sua chamada compreensão se determinará de uma maneira bem distinta.
O que que quero dizer com isto fundo, é que aquilo que causa um trauma terá uma compreensão diferente em cada fase da vida.
Sendo assim quando trabalhamos com um evento traumático aquilo que determinará sua intensidade é a carga emocional que é colocada sobre o evento.
Esta carga emocional eventualmente pode ou não gerar padrões de comportamento nocivos à pessoa, dependendo da forma como ela trabalha a questão.
Sendo assim podemos deslocar um evento traumático através do tempo utilizando desta compreensão, visto que para esta vivência o tempo pouco importa.
A ação do tempo sobre a memória vem sendo estudada desde a época de Breuer e Freud:
A desproporção entre a duração de muitos anos do sintoma histérico e a ocorrência isolada que o provocou, é o que estamos invariavelmente habituados a encontrar em neuroses traumáticas. Com grande freqüência, é algum fato da infância que estabelece um sintoma mais ou menos
grave que persiste durante os anos que se seguem.
(Breuer, J. & Freud, Sobre os mecanismos psíquicos dos fenômenos histéricos: comunicação preliminar, 1893, p.44.)
Se tomarmos as ultimas pesquisas sobre a memória percebemos que elas são arquivadas através dos sentimentos.
O conjunto pensamento, sentimento e sensações se torna então algo como um registro holográfico através do qual podemos fazer uma leitura do todo através de um fragmento.
Desta maneira ao trabalharmos com um fragmento deste registro há a possibilidade de se ressignificar o evento segundo a vivencia do agora, ou seja, algo do passado pode ter um novo significado a partir deste trabalho.
Um novo olhar sobre algo sempre abre uma nova possibilidade, e isto que vivencia o LT pode dar como um tetemunho.
Não do que ouviu, mas do que viveu.... e o que foi possível através disto.
Agora quero pedir algo, que tal um registro vivo seu... deixe um comentário... ele será muito bem vindo, por mim e pelos outros que acompanham este blog.
J. Carlos Froes
Em mecânica estudamos algo que chamamos de caminho preferencial, um caminho que ofereça a menor resistência.
Podemos utilizar isto como um ponto de partida para algo.
Nossas memórias agem diretamente sobre os caminhos preferenciais em nosso cérebro, ou seja toda vez que algo acontece e que se aproxima de uma referencia vivida ou sentida a ação é a mesma já conhecida.
O comportamento suas preferências e características determinantes para a formação da sua personalidade não nascem de algo criado ou inventado.
Nascem de algo que foi sentido ou vivido. A forma como sentimos e ou vivemos algo pode ser determinante e logicamente a compreensão de algo tem a ver também com a nossa experiência bem como aquilo que determinamos chamar de vivencia.
Vivencia seria um conjunto de pensamentos, sentimentos e sensações que de alguma forma se encontram agrupados e organizados em um determinado período de nossas vidas.
Logicamente que a compreensão, ligada a experiência ou a vivencia tem a ver também com o momento de vida que atravessamos.
Não podemos esperar que uma criança reaja a um fato da mesma forma que um adulto, sendo assim no momento em que um trauma ou evento equivalente aconteçe sua chamada compreensão se determinará de uma maneira bem distinta.
O que que quero dizer com isto fundo, é que aquilo que causa um trauma terá uma compreensão diferente em cada fase da vida.
Sendo assim quando trabalhamos com um evento traumático aquilo que determinará sua intensidade é a carga emocional que é colocada sobre o evento.
Esta carga emocional eventualmente pode ou não gerar padrões de comportamento nocivos à pessoa, dependendo da forma como ela trabalha a questão.
Sendo assim podemos deslocar um evento traumático através do tempo utilizando desta compreensão, visto que para esta vivência o tempo pouco importa.
A ação do tempo sobre a memória vem sendo estudada desde a época de Breuer e Freud:
A desproporção entre a duração de muitos anos do sintoma histérico e a ocorrência isolada que o provocou, é o que estamos invariavelmente habituados a encontrar em neuroses traumáticas. Com grande freqüência, é algum fato da infância que estabelece um sintoma mais ou menos
grave que persiste durante os anos que se seguem.
(Breuer, J. & Freud, Sobre os mecanismos psíquicos dos fenômenos histéricos: comunicação preliminar, 1893, p.44.)
Se tomarmos as ultimas pesquisas sobre a memória percebemos que elas são arquivadas através dos sentimentos.
O conjunto pensamento, sentimento e sensações se torna então algo como um registro holográfico através do qual podemos fazer uma leitura do todo através de um fragmento.
Desta maneira ao trabalharmos com um fragmento deste registro há a possibilidade de se ressignificar o evento segundo a vivencia do agora, ou seja, algo do passado pode ter um novo significado a partir deste trabalho.
Um novo olhar sobre algo sempre abre uma nova possibilidade, e isto que vivencia o LT pode dar como um tetemunho.
Não do que ouviu, mas do que viveu.... e o que foi possível através disto.
Agora quero pedir algo, que tal um registro vivo seu... deixe um comentário... ele será muito bem vindo, por mim e pelos outros que acompanham este blog.
J. Carlos Froes